Mapas digitais de suscetibilidade a inundações

As inundações são desastres naturais muito frequentes e que causam danos económicos, sociais e ambientais em todo o mundo. Durante muitos anos, o estudo e a gestão de planícies susceptíveis a inundações tornavam-se muito dispendiosos e de difícil obtenção, uma vez que grande parte destas análises eram realizadas manualmente com recurso a mapas de papel.

Hoje em dia, as tecnologias dos Sistemas de Informação Geográfica estão a contribuir para a criação de mapas digitais de suscetibilidade a inundações precisos, atualizados de uma forma mais rápida e com menor custo. Estes sistemas permitem a obtenção e catalogação de diversos dados fundamentais para este fenómeno tais como:

Estes dados geográficos são de grande importância para municípios que precisem de fazer a gestão e prevenção das áreas de habitual inundação. Esta informação pode ser aplicada em diversas atividades relacionadas à suscetibilidade de inundação, tais como mapeamentos topográficos com a previsão das zonas de maior risco, comparações quantitativas por meio de modelos digitais de terreno ou mesmo análises visuais dos terrenos, pré e pós-desastre, através da fotografia aérea.

É a análise destes dados recolhidos que possibilita uma identificação preventiva de vastas quantidades de áreas sujeitas a inundações, dos bens e propriedades envolvidas. O que permite, em caso de emergências, que as organizações de segurança estabeleçam prioridades de alerta e evacuação.

Toda esta recolha de informação contribui para que os mapas de suscetibilidade a inundações assumam uma enorme importância para uma melhor gestão de planícies aluviais, que são as áreas com maior tendência para estas ocorrências. Os SIG, quando aplicados nesta área, provaram ser ferramentas extremamente valiosas para prever ocorrências e, por sua vez, evitar perdas desnecessárias.

A InfoPortugal dispõe de meios próprios para recolha todos estes dados geográficos, com maior rigor e em constante atualização. Munidos com estas informações, municípios ou outras entidades regionais, poderão gerir mais facilmente o seu território e recursos, de forma a prevenir ou mesmo evitar as consequências negativas das inundações.

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