Ordenamento do Território: planeamento sustentável de integração da alimentação e do clima com SIG

Cada vez mais, torna-se fundamental considerar a produção e distribuição de alimentos e as mudanças climáticas no contexto do ordenamento do território. A forma como é feita a produção e distribuição de alimentos tem impacto direto na saúde, nas alterações climáticas e na qualidade de vida da população. Utilizando Sistemas de Informação Geográfica (SIG), é possível mapear e analisar os seus impactos ambientais e sociais:

  • Implementação de Sistemas Alimentares de Proximidade: necessidade de promover sistemas alimentares locais, que reduzam a distância entre a produção e o consumo de alimentos. Isto contribui para reduzir a pegada de carbono associada ao transporte de alimentos e fortalece a economia local. Integrar e sistematizar essa informação num SIG para planeamento de rotas de transporte dos alimentos vai promover o consumo de alimentos locais e sazonais.
  • Adaptação e Mitigação das Alterações Climáticas: A implementação de práticas agrícolas sustentáveis e a gestão eficiente dos recursos naturais pode contribuir para a resiliência dos territórios face às mudanças climáticas. A análise e cruzamento destes dados numa plataforma SIG irá permitir o estudo do seu impacto ao longo do tempo.
  • Mapeamento de Áreas Vulneráveis: Com SIG, torna-se mais fácil identificar as regiões agrícolas suscetíveis a eventos climáticos extremos, permitindo a implementação de estratégias de adaptação, como sistemas de irrigação eficientes e escolha de culturas resistentes, por exemplo.
  • Participação Pública: A inclusão de cidadãos e stakeholders no processo de planeamento territorial torna-se essencial para garantir que as políticas sejam inclusivas e respondam às necessidades da comunidade. Ferramentas como os SIG são destacadas como meios eficazes para facilitar essa participação.
  • Promoção de dietas sustentáveis: Incentivo ao consumo de alimentos locais e sazonais, reduzindo a dependência de produtos importados e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.
  • Apoio à agricultura sustentável: Fomentar práticas agrícolas que preservem a biodiversidade, regenerem os ecossistemas e garantam meios de subsistência resilientes para os trabalhadores do setor torna-se mais fácil de gerir quando integrada num SIG.
  • Disseminação de Boas Práticas: Os SIG podem promover a comunicação e visualização do território onde são aplicadas boas práticas, contribuindo para a regulação e implementação de boas práticas em diferentes contextos territoriais que sensibilizem e regulem a produção e o consumo de alimentos locais e sazonais, reduzindo a dependência de produtos importados e diminuindo as emissões de gases de efeito estufa.

A integração da alimentação e do clima no ordenamento do território, utilizando SIG, é uma abordagem estratégica e necessária para construir um futuro mais sustentável. Ao mapear e analisar os impactos ambientais e sociais, os gestores podem desenvolver estratégias eficazes que promovam a resiliência, sustentabilidade e justiça social, garantindo um desenvolvimento harmonioso das regiões.

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Image by freepik

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